Por: Ana Vasconcelos
Como o impresso se reinventa e se mantém charmoso e atraente em meio às mídias digitais
Não é de hoje que os gurus do futuro anunciam a morte dos jornais impressos, das revistas e de tudo o que utilize papel e tinta para ser consumido. Se todos os prognósticos pessimistas tivessem sido cumpridos, a pergunta que nos restaria fazer agora, diante de uma banca de revistas ou de uma livraria, é: como assim, o impresso não morreu? Ao que parece, ainda não.
Em tempos de mídias digitais, afinal, qual o apelo para impressos? Para responder a essa pergunta, o melhor exemplo é olhar o que aconteceu com a indústria fonográfica. Primeiros eram os discos, depois os CDs, depois o streaming. E o que aconteceu com os discos? Ah… os discos. Bateu aquela saudade de capas assinadas por artistas gráficos, encartes bem trabalhados, fotos memoráveis. Um recheio delicioso para quem não curte apenas ouvir música, mas ter uma experiência afetiva com o objeto, a banda, o som e o artista. Vinis viraram produtos “premium”, verdadeiros objetos de desejo, vendidos hoje a preços bem acima do que eram, antes do primeiro iPod. O conteúdo e os cuidados nos detalhes valorizaram o produto.
Voltando à nossa pergunta do início. O impresso não morreu? Não, e tão cedo vai morrer. Nas livrarias, os livros são cada vez mais resultados de trabalhos gráficos caprichados. Lombadas com cor especial, verniz UV nas capas, formatos inusitados, dentre outros recursos, sobretudo nos livros infantis, que são possíveis graças à criatividade e evolução da indústria gráfica.
Revistas unem a qualidade do conteúdo editorial à tecnologia e proporcionam aos leitores experiências com QR-codes, que remetem a vídeos e sites, e realidade aumentada. Além disso, exploram texturas com os acabamentos em verniz, para valorizar suas reportagens.
Catálogos de produtos de beleza e materiais promocionais, como folders e flyers, exploram o universo sensorial não só das texturas, como também dos aromas. Você sabia que é possível aplicar aroma de quase tudo – de alimentos a fragrâncias – em seus impressos? Você pode sentir café, chocolate, pipoca, perfumes e um mundo mais de odores.
Por fim, uma última questão: é muito comum você ouvir que impressos não são nada ecológicos. Puro mito. No Brasil, a produção de papel não vem de árvores nativas, e sim de árvores plantadas para esse fim, em florestas cultivadas de forma sustentável por indústrias de papel, celulose e painéis de madeira. O papel usado na Margraf, por exemplo, tem selo FSC, uma certificação florestal que consiste na valorização de produtos originados do manejo responsável das florestas.
É assim que os impressos vão se reinventando e triunfando em uma era tecnológica. Acredite neles para valorizar seus conteúdos editoriais, produtos e serviços e torna-los objetos de desejo, como se tornaram os vinis.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |