Conheça a história desse formato de mídia e como ele pode valorizar sua marca
A Alemanha tornou-se o berço da impressão, desde que o artesão Johann Gutenberg inventou a prensa gráfica, em 1450, e imprimiu um livro pela primeira vez. Já sabe que livro foi esse? A Bíblia.
Estima-se que Gutenberg levou cinco anos para compor as 1282 páginas da Bíblia, usando tipos móveis de metal, e imprimir. Os textos foram dispostos em duas colunas de 42 linhas e a a encadernação dos exemplares foi feita em dois volumes. Uma delas está exposta no Museu Gutenberg, em Mainz, na Alemanha.
A vocação da Alemanha em impulsionar a impressão de publicações não para por aí. Foi lá que nasceu o primeiro jornal diário impresso do mundo, em 1650, o Einkommende Zeitungen (Notícias Recebidas), fundado na cidade de Leipzig.
Pouco mais de 200 anos depois do invento de Gutenberg, a prensa gráfica impulsionaria outro tipo de publicação: a revista. Surgida em 1663, na cidade alemã de Hamburgo, a primeira revista de que se tem registro se chamava Erbauliche Monaths-Unterredungen (Edificantes Discussões Mensais), com artigos sobre teologia.
Desde que vieram ao mundo, até os dias de hoje, as revistas exercem um fascínio nas pessoas, porque trazem um conteúdo mais denso do que os jornais, “embalado” em um design gráfico geralmente bem cuidado, com tratamento gráfico e editorial diferenciados. Seu nome, “revista”, sugere que o leitor “reveja” os assuntos com outro olhar, de forma mais aprofundada.
Revistas são, portanto, publicações periódicas, de caráter jornalístico, educativo ou de entretenimento, podendo ser semanais, quinzenais, mensais, bi, tri ou quadrimestrais. Podem conter assuntos de interesse geral ou podem ser segmentadas de forma temática (educação, cultura, moda, arquitetura, construção saúde etc.), por gênero (femininas ou masculinas) ou por faixa etária (infantis, infanto-juvenis, adultos). Possuem formatos variados, sendo o mais comum o 202 x 266 mm, como é o caso das revistas semanais de interesse geral Carta Capital, Veja, Isto É e Época, além de muitas revistas mensais que encontramos em bancas.
O mais importante na hora de eleger o formato de uma revista é que ele dê um bom aproveitamento de papel. Nesse caso, consulte sempre uma boa gráfica, que irá orientar você, ainda na fase de projeto, sobre qual a melhor alternativa.
Para escolher o formato de uma revista você também deve levar em conta a adequação de público, a finalidade do uso (consulta, leitura longa, leitura rápida, em momento de trabalho, em momento de lazer) e de forma esse formato poderá valorizar mais a sua mensagem.
Uma publicação que traz ensaios fotográficos, por exemplo, adequará melhor esse conteúdo em um formato maior, como o da revista Piauí, que tem 265 x 348 cm. Por falar em revista Piauí, ela não traz ensaios fotográficos, mas longos artigos e reportagens. Considerando que seu público se interessa por leituras densas, e que o momento de leitura é em casa e de maneira confortável, o formato maior parece bastante adequado.
Segundo dados do IVC (Instituto Verificador de Circulação), o mercado de revistas impressas no Brasil está em queda, e esse tipo de publicação vem ganhando força nos meios digitais. A revista Veja, por exemplo, que anos atrás já teve circulação média semanal de 1,2 milhão de exemplares, hoje tem circulação de 557.314 exemplares, segundo o site da Editora Abril.
Já as revistas customizadas, ganharam força no país nas últimas décadas. Elas são custeadas por empresas e servem para manter relacionamento com os consumidores, prospects e parceiros comerciais. Podem ser vendidas ou distribuídas gratuitamente.
As revistas customizadas são excelentes vitrines para as empresas, pois atraem e sensibilizam os leitores por meio de assuntos leves e prazerosos de ler, sem que seja preciso falar das marcas, de maneira institucional, pesada ou chata.
O conteúdo editorial não ressalta a marca do patrocinador, mas sim os valores das marcas. Quer um exemplo? As revistas de bordo de companhias aéreas, como a da Gol. A Revista Gol é uma publicação mensal se traduz no principal canal de expressão da marca. Você não lerá ali nenhuma reportagem diretamente falando sobre a empresa aérea, nem ressaltando suas qualidades, mas muitas reportagens no clima gostoso de viagens, cultura, comportamento e consumo. A revista Sorria, da Editora Mol, é outro exemplo de customizada, da Droga Raia. Em sua proposta editorial, “Sorria fala de prazeres simples e atitudes do bem, com muitas histórias de vida reais e inspiradoras”. É isso que conecta os valores da marca ao consumidor que a empresa deseja atingir.
No mundo corporativo, as revistas institucionais são relevantes para estabelecer um contato próximo, em um tratamento gráfico e editorial primoroso, com os stakeholders. Seu conteúdo editoria, como o próprio nome já diz, é institucional e fala sobre assuntos internos das empresas. São excelentes veículos para demonstrar balanços socioambientais e financeiros, pois proporcionam uma leitura prazerosa sobre temas mais densos. É uma forma bonita de demonstrar resultados, por exemplo, para acionistas de empresas.
Quer valorizar sua marca ou produto? Agregue estratégias de revistas impressas a ele. Avalie a possibilidade de produzir uma customizada ou de apresentar o seu balanço social, por exemplo, em uma revista. É como se diz: quanto mais o digital cresce, mais os impressos se tornam valiosos e exclusivos.
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